terça-feira, 31 de maio de 2011

Nan, nan, nin, nan, NÃO!


Eu nunca tinha parado pra pensar, como seria difícil amar um jogador, sim, A-M-A-R, porque casar é muito simples.  Você assina um papel, vai pra uns joguinhos, faz umas comidinhas e pronto.
Amar é o “problema”. Sabe aqueles lindos passeios nos finais de semana, com seus filhos e seu marido, almocinho, cineminha, sorvetinho? Então, isso não te pertence.
Sabe aquele  12 de junho mega romântico, com direito à flores, chocolates, e jantarzinho?  Ihh, esse também não acontecerá.
E os aniversários? Ahh, esses sim, café da manhã na cama, seus amigos e familiares por perto, presentinhos, parabéns, é pike, é pike, é hora, é hora... De acordar, Minha cara, porque isso também não vai rolar.
Eu não quero te assustar, mas, a partir de hoje, esse amor  louco, que você sente pelo seu marido jogador, vai te custar uma boa lista de restrições.  Tipo aquela gordinha quando vai ao nutricionista, sabe? Chocolate, refrigerante, carboidrato branco, açúcar, gordura.  J-A-Z!
Ficou com pena da gordinha? Tsc-tsc, pena ela está sentindo de você, boba!
Dia das mães ao lado da sua mamãe querida?  NÃO
Alguém pra buscar um copo de água pra você tomar um comprimido pra sua maldita dor de cabeça?  NÃO
São João, Páscoa, Carnaval, Dia dos Pais? NÃO
Amigos de infância pros seus filhos? NÃO
Residência fixa? NÃO
Exercer  sua profissão? NÃO
Tá bom, vou  parar por aqui, antes que o sindicato dos jogadores noivos, bata na minha porta!
Aposto que você ta pedindo a Deus pra nascer gordinha na próxima vida, NÃO  é mesmo?
A propósito, quer saber  se eu troco esse “amor restrito” ? Vou te responder com a palavra mais familiar pra uma mulher apaixonada por um jogador: N-Ã-O!